BARRAGEM DE MARABA - Nova hidrelétrica poderá atingir 10 mil famílias


Projeto do PAC 2 para hidrelétrica de Marabá pode iniciar ainda este ano
O fantasma da construção de grandes barragens volta a rondar populações ribeirinhas no interior do Pará. A bola da vez é a construção da polêmica hidrelétrica de Marabá, que fica a montante da usina de Tucuruí e que surge cercada de mistérios e amedrontando a população de pelo menos cinco municípios paraenses. Apesar de estar prevista no Programa de Aceleração do Crescimento, PAC 2, do governo federal, lançado no final de março, o empreendimento não chegou a ser discutido com as comunidades, o que virou motivo de preocupação da população.

Há duas semanas um grupo de vereadores do município de São João do Araguaia – que poderá ter 65% de sua área territorial alagada - desembarcou em Brasília para buscar informações sobre a nova hidrelétrica, que será construída no rio Tocantins, prevista para o final deste ano. Eles estão preocupados com as consequências para os moradores da região.

“Nossa população é composta por pessoas muito simples. Já está nos preocupando o fato de não termos ainda nenhuma explicação. Os técnicos chegam em seus carros, demarcam os pontos próximos ao rio e vão embora sem dar nenhuma satisfação. Nos sentimos como meros coadjuvantes”, reclamou a presidente da Câmara de Vereadores de São João, Isa Labres (PMDB).

Com a interferência do senador Flexa Ribeiro (PSDB), que solicitou a audiência com a Eletronorte, Isa e seus colegas de Câmara conseguiram sair com a promessa de realização da primeira reunião com a comunidade local. O encontro será realizado no dia 15 de maio.

Os moradores temem que a futura usina repita o flagelo social em que se transformou a usina de Tucuruí, localizada rio abaixo da cidade de Marabá, e que na década de 80 provocou um enorme êxodo para a região sem que tivesse sido feito qualquer trabalho de infraestrutura para suportar os impactos na época. Até hoje não se sabe o número preciso de pessoas atingidas pela construção da barragem de Tucuruí - que há mais de 20 anos lutam pelo reconhecimento das várias formas de sofrimento que a barragem provocou.

IMPACTOS

Interrompidos desde a década de 80, os estudos para a construção da usina de Marabá tomaram fôlego a partir de 2007. Segundo informou o presidente da Eletronorte, Jorge Palmeira, aos vereadores de São João do Araguaia, os estudos estão em estágio avançado e a viabilidade da usina deverá ser comprovada.

De acordo com a Eletronorte, equipes da estatal estão nos municípios da região para levantar informações fundiárias e socioeconômicas. Pelos atuais estudos, a construção da barragem atingiria uma parte do interior de São João e parte da sede do município, além de cerca de 70 a cem quilômetros da estrada de ferro Carajás. “Esses são os maiores entraves até aqui”, disse Palmeira.

Os outros municípios impactados, segundo a própria Eletronorte, seriam Marabá, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia e Palestina do Pará. Na parte do Tocantins, também teriam parte de seus territórios inundados os municípios de Esperantina, São Sebastião do Tocantins, Araguatins e Ananás, além de São Pedro da Água Branca, no Maranhão.

“É importante ressaltar que esses são os fatores de crise. Mas também temos a oferta de oportunidades, com a construção de casas novas, de órgãos públicos e toda uma reconstrução, além de uma série de ações mitigadoras que deverão ser elencadas com o fim dos estudos, para minimizar o impacto”, afirmou Palmeira. Segundo ele, até o fim deste ano deve ser concluída essa etapa.

Reuniões com populações devem iniciar

Para o senador Flexa Ribeiro, agora o mais importante é deixar a população informada sobre cada passo. “Se for irreversível, é importante que a população possa participar do processo, para que os erros do passado não se repitam. Quem vive nas cidades é que sabe o que deve ser feito para diminuir os fatores de crise e dar um retorno positivo para as pessoas, caso de fato o projeto vá adiante”, argumentou o senador paraense em reunião.

“Nós ouvimos a população e é grande a preocupação das pessoas acerca dessa hidrelétrica. Faltam informações e era importante que os vereadores pudessem ouvir da própria estatal a posição que existe no momento”, diz Flexa Ribeiro.

ÁREAS INDÍGENAS

O Ministério Público Federal na região partilha da mesma preocupação. O procurador André Raupp disse ao DIÁRIO que está acompanhando o trabalho da Eletronorte na área. Segundo Raupp, o fato de ainda não ter a obrigatoriedade de comunicação ao Ministério Público sobre as reuniões com a população prejudica o trabalho de proteção aos interesses dos moradores.

“Esse é um dos problemas que enfrentamos na região, já que não há obrigação de sermos convidados, não sabemos quais encontros estão sendo marcados e nem que tipo de informações estão prestando às comunidades”, reclamou o procurador.

Ele explicou que o caso da usina de Marabá envolve diretamente a população indígena da terra de Mãe Maria. Segundo Raupp, pelo menos 3% da área indígena será diretamente afetada. “Neste caso, o empreendedor terá que consultar o Congresso Nacional. O Ministério Público está atento ao que vai acontecer com as populações indígenas diretamente afetadas”, enfatizou. Para explicar como os indígenas serão impactados, a Funai vai realizar uma reunião na terra Mãe Maria na próxima quarta, dia 28. Neste encontro o Ministério Público estará presente. (Diário do Pará)



USINA HIDRELÉTRICA - MARABÁ - MA PA TO

ÓRGÃO RESPONSÁVELMinistério de Minas e Energia
EXECUTOR:Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A, ELETRONORTE
UNIDADE FEDERATIVA:MA PA TO
MUNICÍPIO(S):Bom Jesus do Tocantins/PA, Brejo Grande do Araguaia/PA, Marabá/PA, Palestina do Pará/PA, São João do Araguaia/PA, Ananás/TO, Araguatins/TO, Esperantina/TO, São Sebastião do Tocantins/TO, São Pedro da Água Branca/MA
OBSERVAÇÃO:Valor não divulgado em razão da possibilidade de uso do Regime Diferenciado de Contratação - RDC.
ESTÁGIO:Ação Preparatória
DATA DE REFERÊNCIA31 de Dezembro de 2012
FONTE: http://www.pac.gov.br/obra/8417  Página inicialEnergiaGeração de Energia ElétricaUsina Hidrelétrica - Marabá - MA PA TO

Histórico profissional vale ou não a pena?



Autor: Heverton Soares

Todos nós possuímos um histórico escolar, aquele documento onde ficam registradas e detalhadas a nossa jornada colegial. Este histórico relata nossas notas, presença, comportamento e pontualidade. Agora imagine uma empresa trabalhando com uma nova ferramenta ao seu dispor, o Histórico Profissional!


Aceitação

Para que isso aconteça nas organizações e traga resultados positivos é necessário um bom planejamento, compromisso, acompanhamento e aceitação dos gestores. Acontecendo isso a empresa passará a ter uma nova filosofia.


Praticidade

Uma vez feito o histórico profissional o gestor passa a ter uma nova ferramenta em suas mãos, para ajudá-lo na montagem e preparação de uma equipe vencedora. Este documento deve conter todos os dados da carreira profissional de cada colaborador, incluindo as suas passagens por outras empresas.

Feito isso a empresa terá maiores chances de conhecer, investir e potencializar as qualidades e competências de cada um. Porém o histórico não se resume em apenas saber por onde o seu colaborador passou antes de se ligar a ela. E sim, em criar uma ferramenta que possa auxiliá-la em todas as áreas profissionais, como promoções, treinamentos e resoluções de problemas.


Benefícios

O gestor tem o poder da decisão, tendo ele em mãos um histórico profissional de cada membro de sua equipe onde está relatado com transparência: o comportamento, presença, pontualidade, cursos concluídos, cursos em andamento, cargos que cada um desejaria ocupar, experiência na área almejada ou não, tempo de empresa, promoções e tudo aquilo que a organização acredita ser necessário para auxiliá-la com prudência nas suas decisões, reduzirá grandiosamente a taxa de erros na empresa.

Por exemplo, quando a empresa necessitar promover um colaborador – basta ao gestor olhar o histórico de cada um e ver qual deles tem interesse na vaga e está mais bem preparado. No caso de uma resolução de conflitos, o gestor poderá recorrer ao histórico e ver qual é a conduta de cada envolvido.


Agora você decide, vale ou não á pena ter um histórico profissional?





Governo vai atrair empresas para o Distrito Industrial de Canaã dos Carajás











A Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI), a empresa Vale e a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) já firmaram a parceria destinada à criação do Distrito Industrial de Canaã dos Carajás, no sudeste paraense. Em reunião realizada na quarta-feira (17), na sede da CDI, o representante da Vale, Abraham Athar, informou que o Distrito Industrial de Canaã esta inserido no Programa de Fomento ao Desenvolvimento Socioeconômico do município, cuja responsabilidade de execução é do Projeto Ferro Carajás S11D, desenvolvido pela empresa.
Para acelerar o processo de criação, a Vale, em parceria com a Prefeitura de Canaã dos Carajás, já cedeu para o município um terreno, com 89 hectares, para instalação do empreendimento. A empresa também já negocia com a Celpa, concessionária de energia, a construção de uma linha de transmissão de energia, com 138 kV e 54 quilômetros de extensão, e a instalação de uma subestação em Parauapebas e de uma nova subestação em Canaã. Essas medidas visam ampliar a oferta de energia no DI, a fim de atrair mais empresas para o novo polo industrial.
Abraham Athar, gerente de Socioeconomia e Meio Ambiente, responsável pelo Projeto S11D, reafirmou o interesse da Vale em contribuir para a criação do distrito industrial da região. “O objetivo de investirmos na criação do DI é proporcionar a Canaã dos Carajás um ambiente empresarial e social que promova um desenvolvimento sustentável na área do Projeto Ferro Carajás S11D”, ressaltou.
Com base no Censo Empresarial de Canaã dos Carajás, realizado pela Vale, que aponta as potencialidades empreendedoras e os níveis de desenvolvimento da competitividade dos fornecedores locais, o titular da Seicom, David Leal, e a equipe de atração de investimentos da Secretaria, viabilizarão mais indústrias e fornecedores estratégicos para o distrito.
“A CDI fará o projeto conceitual do Distrito Industrial visando agilizar a implantação e levando em conta a comunicação de qualidade, para oferecer um bom suporte de internet aos empresários”, disse o diretor técnico Raimundo Wanderley, ao ressaltar a importância da expansão industrial na região.
Fonte: Agência Pará de Notícias

Projeto S11D da Vale em Canaã dos Carajás-PA (novo vídeo 12-04-13)


Além do minério de qualidade superior, o Projeto Ferro Carajás S11D diferencia-se ainda pela tecnologia utilizada em sua obra: as estruturas da usina serão totalmente moduladas, com uso de concreto somente para as fundações. Trata-se de uma nova tecnologia da área industrial, ainda pouco utilizada na engenharia brasileira que, além de levar inovação ao projeto, oferece maior segurança aos nossos empregados. 
O projeto Ferro Carajás S11D é o maior da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro em todo o mundo. 

Empresas devem desenvolver seus próprios Talentos



Autor: Heverton Soares

As empresas de hoje insistem em afirmar que falta mão-de-obra qualificada no mercado de trabalho, mas, não percebem que descobrir e desenvolver seus próprios talentos são essenciais para a sua sobrevivência no mercado.

O líder precisa conhecer melhor os seus subordinados e descobrir no que eles são bons, porque as pessoas tendem a produzir mais fazendo aquilo que elas amam fazer, também é necessário potencializar as suas qualidades e ensiná-los a desenvolverem novas habilidades e competências. Fazendo isto, a organização economizará muito em contratações de profissionais especializados.

Não basta ao líder apenas encontrar essas pessoas e colocá-las para fazer o que gostam, e sim, ensiná-las sobre os valores e a se comprometerem com os resultados da empresa.

As organizações tem muito medo de desenvolverem seus próprios talentos e depois os perderem para a concorrência, porém as empresas devem se preocupar em serem melhores do que seu concorrente, sendo assim não perderá ninguém para eles, pelo contrário irão atraí-los para elas.

Observe o Barcelona, um time de futebol que investe na sua base e desenvolve os próprios talentos, entre eles os mais conhecidos, Xavi, Iniesta e Messi, sendo este ganhador do prêmio Bola de Ouro da FIFA nos últimos quatro anos, e considerado por muitos o maior jogador de futebol da história. Esses jogadores depois da fama não procuraram outros clubes, pelo contrário, valorizam muito, o que receberam do clube. E com toda a credibilidade e reconhecimento que o clube adquiriu nos últimos anos, a maior parte dos jogadores de hoje, sonham jogar nesse clube.

Existem incontáveis vantagens para que as empresas comecem a desenvolver seus próprios talentos, todos possuem qualidades, habilidades e competências e todos almejam trabalhar em uma empresa que ofereça boas condições de trabalho, ambiente harmonioso e oportunidades de crescimento.

É muito importante que as empresas deem mais valor ao seu capital humano, e gastem mais em treinamentos do que em contratações, quando um colaborador se desliga da organização ele leva consigo a sua experiência e um amplo conhecimento da empresa que trabalhou, e quanto maior for à importância desse colaborador maior será a perda e maior ainda o tempo e dinheiro a serem gastos para recompor tudo novamente.