Está chegando a nova norma internacional ISO 19011:2011 - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão.


Ela substituirá a edição vigente da norma e não irá abranger somente as auditorias de sistemas de gestão da qualidade e ambiental...

Desde a primeira publicação da ISO 19011 em 2002 (que, aliás, é a que ainda está em vigor), uma série de novas normas de sistemas de gestão têm sido publicadas. Isso resultou na necessidade de se considerar um escopo mais amplo para as auditorias de sistemas de gestão.

Em 2006, foi desenvolvida a norma ISO/IEC 17021 com requisitos específicos para auditorias de certificação de terceira parte (aquelas realizadas por Organismos Certificadores).

A nova ISO 19011 foi elevada, no último dia 17 de junho, ao estágio DIS - Draft International Standard, e é nesse contexto mais amplo que a revisão da norma fornece diretrizes para todos os tipos de usuários, incluindo pequenas e médias empresas, e se concentrando especialmente nas auditorias internas (de primeira parte) e nas auditorias de segunda parte (de fornecedores, por exemplo).

A nova norma não estabelece requisitos, mas sim fornece orientações sobre a gestão de programas de auditoria e sobre a condução de auditorias de sistemas de gestão em geral, além de abordar a competência e a avaliação de auditores e de equipes de auditoria.

A ISO 19011:2011 poderá ser utilizada por uma ampla gama de usuários, incluindo auditores, organizações que implementam sistemas de gestão, e organizações que necessitam realizar auditorias por razões contratuais ou regulamentares. Também pode ser utilizada para fins de Declaração de Conformidade, bem como pode ser útil para organizações envolvidas em ações de formação e certificação de auditores.

As diretrizes da ISO 19011 são bastante flexíveis. Como indicado em vários pontos do texto revisado, a utilização da norma pode diferir de acordo com o tamanho, com o nível de maturidade do sistema de gestão, com a natureza e a complexidade da organização a ser auditada, bem como com os objetivos e o escopo das auditorias a serem realizadas.

Na nova norma, a Seção 4 descreve os princípios nos quais se baseia uma auditoria confiável. Tais princípios ajudam o usuário a entender a natureza essencial da auditoria e que são importantes para compreender as orientações contidas nas Seções 5 a 7 da norma.

A Seção 5 fornece diretrizes sobre a concepção e a gestão de programas de auditoria, incluindo o estabelecimento dos objetivos do programa e a coordenação das atividades da auditoria propriamente dita.

A Seção 6 fornece recomendações sobre a condução de auditorias de sistemas de gestão, e a Seção 7 dá orientações relativas à competência e à avaliação de auditores e de equipes de auditoria das organizações.

O Anexo A da nova norma ilustra a aplicação das diretrizes da Seção 7 em diferentes disciplinas (por exemplo: nas áreas de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde no trabalho, resiliência, segurança empresarial, gestão da continuidade de negócios e gestão da segurança de transportes).

O Anexo B fornece exemplos de avaliação da competência de equipes de auditoria em diversas organizações hipotéticas de diferentes setores (aviação e administração de eventos, por exemplo).

Por fim, o Anexo C dá recomendações adicionais para os auditores sobre o planejamento e a condução das auditorias de sistemas de gestão.

A versão final da nova ISO 19011 deverá ser publicada no primeiro trimestre de 2011.

PS: certamente, e desde já, a versão DIS da ISO 19011:2011 também será muito importante para a realização de auditorias de Sistemas de Gestão de Riscos, especialmente aqueles baseados na ISO 31000...


Fonte: QSP

A grua trouxe agilidade, economia e segurança aos canteiros de obras

GruaA indústria da construção civil é um dos setores mais aquecidos no País. Os clientes têm pressa para ver as obras prontas, mas exigem cada vez mais qualidade e modernidade dos construtores.

Os canteiros de obras nos quatro cantos da cidade exibem máquinas e equipamentos que trazem mais agilidade, segurança e eficiência à construção civil.

O elevador a cabo para transporte de cargas, por exemplo, sempre foi um equipamento perigoso porque mesmo sendo proibido para entrada de operários, isso às vezes ocorria, favorecendo acidentes.

O sistema de comunicação era muito grosseiro e rudimentar, por códigos e nunca se sabia, exatamente, onde o elevador estava. Uma mudança na NR-18, norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho, trouxe uma série de exigências que impulsionaram a evolução nos canteiros de obras.

Quem já substituiu o maquinário antigo pelos novos garante que os ganhos com a redução de esforço dos operários, a agilidade na obra e maior qualidade e segurança compensam o alto investimento. O engenheiro Marcos Ishigaki, integra a equipe da Construtora Design.

Ele comenta que, nos últimos anos, houve um salto na qualidade dos elevadores. O modelo de elevador de cremalheira, segundo ele, aumentou a segurança nos canteiros e tornou o transporte vertical de pessoas e materiais mais produtivo.

Acionado por um motofreio de velocidade para elevação de cabine, a cremalheira usada pela Design foi importada da China. A fixação, segundo o engenheiro, é outro ponto a favor dessa tecnologia porque as gravatas metálicas desse elevador permitem fixação mais segura. Entre as inovações, ele aponta também a grua, ou guindaste universal de torre, que pode atingir 150 metros de altura ou mais.

Usadas para elevação e movimentação de carga, esse novo sistema trabalha de forma mais suave, com arranque menos brusco. A modenização do maquinário nas contruções também reduziu despesas com manutenção e com energia elétrica, entre outros ganhos.

Fonte: Site O Diário (http://www.odiario.com/construir-e-decorar/noticia/346618/elas-fazem-a-diferenca-na-obra.html), 26/09/2010.

Cursos gratuitos para pedreiro, carpinteiro e auxiliar de construção

Com a região sudeste do Pará em pleno desenvolvimento, não vai faltar oportunidade para quem possua formação profissional qualificada. Assim como não faltarão oportunidades para se qualificar gratuitamente. A Vale, em parceria com a Prefeitura de Canaã dos Carajás, está com vagas abertas à segunda etapa do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho que, ao todo, oferece 710 vagas, sendo 460 para esta segunda fase. Quem quiser participar deve correr. Ainda há vagas, mas somente para os cursos de pedreiro, carpinteiro e auxiliar de construção.

Os interessados devem procurar a sede regional do Sistema Nacional de Emprego (Sine), que fica na Rua Carajás nº 299, em Canaã dos Carajás. As vagas são para candidatos maiores de 18 anos que tenham ensino fundamental completo. Para inscrever-se, os interessados devem apresentar carteira de trabalho, cópia da identidade e do CPF, além do comprovante de escolaridade e foto 3 x 4. Os candidatos também devem comprovar que moram em Canaã dos Carajás há pelo menos dois anos. A prioridade nos cursos para moradores da região é uma forma de contribuir para o desenvolvimento local.

De acordo com João Menezes, gerente geral de Recursos Humanos da Vale, o objetivo do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho é proporcionar educação profissional à população economicamente ativa das regiões onde a empresa atua, a fim de facilitar a entrada novos profissionais mercado de trabalho local.

"Quem participar do programa terá certamente melhores condições de aproveitar as oportunidades que surgirão nos setores da indústria, comércio e serviços, a partir da implantação de projetos da Vale e de outros empreendimentos na região", explica João Menezes.

Em Canaã dos Carajás, as aulas serão ministradas na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho de 2010 foi iniciado em abril, com 250 vagas. As aulas para os cursos de ferreiro armador, motorista de caminhão basculante e eletricista já foram iniciadas. Este é o segundo Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho promovido pela Vale em Canaã dos Carajás. Entre 2005 e 2008, foram oferecidos cursos nas áreas de mecânica, elétrica e construção civil para 1.200 pessoas no município. No Pará, atualmente o programa também está sendo realizado em Marabá. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale)

Transcrito da Fonte: Blog do Waldyr Silva.

Acidentado em treinamento contra incêndio receberá indenização

A notícia não é nova. Li hoje e, creio, serve como um alerta para todos nós:
24/09/2009
“Viver é muito perigoso.” A partir dessa frase, atribuída a Guimarães Rosa pelo advogado de defesa durante a discussão de recurso na Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, completou: “Com fogo, mais ainda”. O relator da matéria referia-se ao risco profissional a que se submetia o autor da ação, que obteve, na Justiça do Trabalho, o reconhecimento de culpa da empresa no acidente que lhe causou graves queimaduras nas mãos, antebraço, pescoço e rosto, quando participava de treinamento de combate a incêndio. Por unanimidade, a Sexta Turma rejeitou recurso da empresa e manteve a indenização no valor de R$ 100 mil, determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região.
O acidente ocorreu durante a preparação de simulação de incêndio. O trabalhador, utilizando palito de fósforo, ateou fogo a um recipiente com gasolina, dentro de um container. Em seu depoimento, ele informou que usava macacão, bota e luva, mas retirou as luvas para conseguir pegar o fósforo. Até se recuperar, sofreu três cirurgias e ficou afastado do trabalho por quase dois anos. Com o laudo pericial atestando a relação entre as lesões sofridas e o acidente de trabalho, o Regional condenou a empresa a indenizar o trabalhador.
O TRT/RJ concluiu haver responsabilidade objetiva da empresa, com base no artigo 927, parágrafo único, do Código Civil, por ser o risco “inerente à natureza da atividade, haja vista o treinamento de combate à incêndio determinado pela empresa implicar riscos aos empregados em razão do manuseio de combustíveis inflamáveis e fogo, com risco de explosões”. A própria empresa, na contestação, afirmou que a frequência dos treinamentos de combate a incêndio era elevada, mas que nunca tinha ocorrido acidente.
O Regional considerou também que, apesar de não ter havido perda da capacidade para o trabalho, são evidentes os sofrimentos físicos e psicológicos causados pelo acidente, além das consequências na vida do trabalhador. A empresa recorreu ao TST para reverter a condenação em danos morais, aplicada pelo TRT/RJ. Ao analisar o caso, o ministro Aloysio da Veiga verificou que a empregadora foi omissa “no seu dever de garantir a segurança e a proteção à saúde e à vida do empregado no exercício de suas atividades de trabalho”.
Segundo o ministro Aloysio constatou dos fatos apresentados pelo Regional, a empresa não adotou medidas para diminuir o risco de acidente, pois poderiam ter sido utilizados outros métodos de acendimento a longa distância, tais como pavio, acendedores ou geradores de faísca, semelhantes aos utilizados em fogões de cozinha, automáticos ou manuais, evitando-se, assim, a proximidade do empregado com a chama. O treinamento por determinação do empregador e o não fornecimento de equipamento adequado para proteção do funcionário, ou a omissão na orientação de sua correta utilização, levaram o relator a concluir pela conduta ilícita do empregador, apta a causar danos ao empregado.
Diante dessas condições, o relator entendeu “estarem presentes todos os elementos para o reconhecimento da culpa da empresa, segundo os critérios da responsabilidade civil ou subjetiva, nos moldes exigidos no artigo 7º, XXVIII, da Constituição, sendo irrelevante qualquer discussão acerca de qual das teorias da responsabilidade, objetiva ou subjetiva, deva se aplicar ao caso”. Segundo o ministro Aloysio Corrêa da Veiga, inexiste, em qualquer das situações - responsabilidade objetiva ou subjetiva - afronta a dispositivo constitucional, como alegou a Transocean. (RR-2289/2005-482-01-00.2)
(Lourdes Tavares)

Para 'abafar' polêmica do aborto, Dilma vai pregar 'defesa da vida' na TV

Dilma Rousseff, candidata a presidência em debate da TV Globo, 30/09/2010 Dilma Rousseff, candidata a presidência em debate da TV Globo, 30/09/2010 (Felipe Dana/AP)
A campanha da candidata do governo à Presidência, Dilma Rousseff, já tem uma estratégia para tentar contornar a polêmica em torno da legalização do aborto: a petista vai adotar um discurso de valorização da vida. Esse será o mote do primeiro programa de TV da candidata na volta do horário eleitoral, na sexta-feira.

A ideia dos marqueteiros de Dilma é que o programa de TV funcione como um “antídoto” contra a questão do aborto, segundo a edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo. A estratégia começou a ficar clara já na terça-feira, em entrevistas concedidas por Dilma após uma reunião com os governadores e senadores eleitos da base aliada. "Eu sou e sempre fui a favor da vida. Se não fosse assim, não tinha colocado a minha vida em risco em determinado momento", afirmou a candidata.

"Nós não vamos ficar reféns de uma falsa polêmica, levantada de maneira pouco ética por nossos adversários e disseminada de forma insidiosa", afirmou o secretário-geral do PT, José Eduardo Martins Cardozo (SP), um dos coordenadores da campanha de Dilma. Cardoso foi um dos parlamentares que, em 2008, defendeu na Câmara dos Deputados um projeto que descriminaliza o aborto no país.

O projeto foi rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa por 57 votos a 4. Os votos a favor da legalização do aborto partiram de José Genoino (PT-SP), Eduardo Valverde (PT-RO), José Eduardo Martins Cardozo (PT-SP) e Régis de Oliveira (PSC-SP).

Os próximos programas de Dilma vão retomar também o assunto “família”. Na terça, a candidata fez questão de, novamente, expressar sua felicidade com o nascimento do neto, Gabriel, batizado na última sexta-feira.
A questão do aborto - Até mesmo os aliados de Dilma listam entre as razões pelas quais a petista não venceu a eleição no primeiro turno o debate sobre o aborto. O assunto ganhou força quando começaram a circular pela internet vídeos e entrevistas em que Dilma defende abertamente o aborto – posição que ela mudou pouco antes de se tornar candidata. “Acho que tem de haver descriminalização do aborto”, disse em 2007. “No Brasil, é um absurdo que não haja”. “Abortar não é fácil para mulher alguma”, ressalvou em 2009. “Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização”.
Em uma Carta Aberta ao Povo de Deus divulgada no primeiro turno, Dilma diz que cabe ao Congresso Nacional discutir "aborto, formação familiar, uniões estáveis e outros temas relevantes", sem detalhar a posição pessoal em relação aos assuntos.
fonte: Revista VEJA online.