Fotos: Helder Messiahs
Determinação, informação e planejamento de longo prazo são algumas das características que compõem o perfil empreendedor do agricultor José Orlando Galvino, mais conhecido como “Padre”, que se destaca no mercado pela visão de negócios mo município de Parauapebas.
Há dez anos, “Padre” decidiu fazer um investimento em longo prazo, plantando cinco alqueires de mudas de teca, cuja madeira serve para fazer móveis finos e construir embarcações. A teca é uma árvore de grande porte, da família das verbenáceas, nativa na Ásia e de grande importância em quase todo o mundo pela excelente madeira, clara e durável, de folhas amplas, arredondadas e membranáceas, e flores pequenas, ordenadas em grandes panículas frouxas.
O investimento inicial foi em torno de R$ 72 mil, mas esse valor não saiu totalmente do bolso de José Galvino. Por ser uma pessoa bem informada, ele soube que madeireiras da região tinham dívidas junto ao Ibama, que as obrigavam a fazer plantação de árvore. Com essa informação, Galvino disse que foi atrás dos empresários do ramo de madeireira e conseguiu apoio para plantação de 27 mil mudas de teca.
Segundo ainda o agricultor familiar, que tem sua propriedade na zona rural da Vila Palmares II, ele procurou todos os órgãos públicos do estado para que sua plantação estivesse de acordo com as normas ambientais, mas a tarefa não foi fácil. “Precisei ir 36 vezes a Marabá e 11 a Belém, e só consegui cumprir essa logística por conta do apoio que a Prefeitura de Parauapebas forneceu, por meio da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror)”, conta.
COLHEITA
Passados dez anos, agora chegou o momento de o produtor colher os primeiros resultados. Neste ano, José Galvino promete exportar para a Índia 1.789 m3 de madeira, com valor médio do metro cúbico em torno de R$ 308,50. “Sempre falo para as pessoas que não tem nada que dê mais lucro do que reflorestar, até porque não trás resultados só pra você e sim para o mundo todo”, afirma o agricultor, que começou a extração de madeira na semana passada.
Com o exemplo de sucesso do empreendedor rural, a Prefeitura de Parauapebas acena que iniciará planejamento para criação de um programa específico que promova esse tipo de investimento por parte dos agricultores familiares, com meta para lançar programa na III Festa da Agricultura Familiar, que se realizará no município em junho deste ano. (Waldyr Silva, com informações da Ascom PMP)
Determinação, informação e planejamento de longo prazo são algumas das características que compõem o perfil empreendedor do agricultor José Orlando Galvino, mais conhecido como “Padre”, que se destaca no mercado pela visão de negócios mo município de Parauapebas.
Há dez anos, “Padre” decidiu fazer um investimento em longo prazo, plantando cinco alqueires de mudas de teca, cuja madeira serve para fazer móveis finos e construir embarcações. A teca é uma árvore de grande porte, da família das verbenáceas, nativa na Ásia e de grande importância em quase todo o mundo pela excelente madeira, clara e durável, de folhas amplas, arredondadas e membranáceas, e flores pequenas, ordenadas em grandes panículas frouxas.
O investimento inicial foi em torno de R$ 72 mil, mas esse valor não saiu totalmente do bolso de José Galvino. Por ser uma pessoa bem informada, ele soube que madeireiras da região tinham dívidas junto ao Ibama, que as obrigavam a fazer plantação de árvore. Com essa informação, Galvino disse que foi atrás dos empresários do ramo de madeireira e conseguiu apoio para plantação de 27 mil mudas de teca.
Segundo ainda o agricultor familiar, que tem sua propriedade na zona rural da Vila Palmares II, ele procurou todos os órgãos públicos do estado para que sua plantação estivesse de acordo com as normas ambientais, mas a tarefa não foi fácil. “Precisei ir 36 vezes a Marabá e 11 a Belém, e só consegui cumprir essa logística por conta do apoio que a Prefeitura de Parauapebas forneceu, por meio da Secretaria Municipal de Produção Rural (Sempror)”, conta.
COLHEITA
Passados dez anos, agora chegou o momento de o produtor colher os primeiros resultados. Neste ano, José Galvino promete exportar para a Índia 1.789 m3 de madeira, com valor médio do metro cúbico em torno de R$ 308,50. “Sempre falo para as pessoas que não tem nada que dê mais lucro do que reflorestar, até porque não trás resultados só pra você e sim para o mundo todo”, afirma o agricultor, que começou a extração de madeira na semana passada.
Com o exemplo de sucesso do empreendedor rural, a Prefeitura de Parauapebas acena que iniciará planejamento para criação de um programa específico que promova esse tipo de investimento por parte dos agricultores familiares, com meta para lançar programa na III Festa da Agricultura Familiar, que se realizará no município em junho deste ano. (Waldyr Silva, com informações da Ascom PMP)
FONTE: http://blogdowaldyr.blogspot.com.br/
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