WALQUER CARNEIRO
Diante da movimentação de personalidades da região norte e nordeste do Pará que estão fazendo campanha, naquele região, contra a criação do estado de Carajás vem se intensificando cada vez mais a atuação dos grupos de personalidades políticas, empresariais e intelectuais da região sul e sudeste do Pará em prol da criação do novo estado, tanto que os organizadores dos comitês pró Carajás resolveram reativar o IPEC – Instituto Pró Estado de Carajás - que estava parado há alguns anos. A reativação do IPEC se fez necessária por dois motivos: Garantir uma identidade jurídica ao movimento emancipacionalista e angariar fundos para arcar com as despesas correntes com tramites de mobilização para difundir os objetivos propostos para a criação do novo estado.
Dom Eliseu é um dos 39 municípios que farão parte do estado de Carajás e por esse motivo uma comissão do IPEC chefiada pelo prefeito de Abel Figueiredo, Hildefonso Abreu esteve em Dom Eliseu, juntamente com o economista Célio Costa que realizou uma conferência na câmara de vereadores, com a presença de os setores da sociedade civil organizada, onde ele expôs números mostrando a viabilidade econômica para a população da região com a criação do novo estado. “Todos os indicativos econômicos apontam para o sucesso do novo estado em menos de dez anos, ao contrário do que o movimento contra Carajás está divulgando”, contou Célio mostrando que hoje o produto interno bruto (PIB) do futuro estado de Carajás gira em torno de R$ - 15 milhões, enquanto em oito estados, já consolidados, da região nordeste o PIB fica a baixo dos R$ - 17 milhões. “Isso é uma prova incontestável que o estado de Carajás nascerá forte economicamente, enquanto que o novo Estado do Pará permanecerá com toda a infra estrutura de parque industrial e tecnológico”, finalizou Célio enfatizando que com a criação do novo estado não haverá perdedores.
Para Idelfonso Abreu, membro do IPEC, há apenas um empecilho que poderá dificultar a criação do novo estado, que é o fato legal permitindo à toda população de todo o Pará participação no plebiscito que será realizado em dezembro. “Nós não achamos justo votar toda a população do estado, por isso contratamos uma empresa de assessoria jurídica para tentar derrubar a lei que permite o sufrágio de todos os cidadãos do estado”, disse Ildefonso acrescentando que a intenção é entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) no congresso nacional para mudar a constituição. A preocupação do prefeito se dá em decorrência do fato de que na região norte e nordeste do Pará é onde se concentra a maior parte do eleitorado paraense e também onde as pesquisas apontam o maior índice de rejeição à criação do novo estado.
fonte: http://www.click-vip.com/noticias/visualiza.php?id=1086
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