Às vesperas da audiencia pública de apresentação dos Estudos de Impactos Ambientais referentes ao Projeto S11D (Serra Sul) da mineradora Vale do Rio Doce, soubemos através de fonte segura que a Vale irá construir um Aeroporto próximo aos projetos Sossego e S11D, precisamente nas terras que a Vale adquiriu do pecuarista Sr. Urbano Moreira.
Vamos aguardar mais notícias.
Enquanto isso algumas fotos aéreas tiradas de dentro de um helicóptero so
brevoando Canaã
Fotos 1 e 2 - Hospital 05 de Outubro
Foto 3 - Centro de Canaã
Foto 4 Escola Futuro Êxito Educacional (antigo colégio Itakyra) acima né
Foto 5 Casa da Cultura (onde acontece a famosa "sexta na casa")
Informações de fonte de Canaã dos Carajás dão conta que a mineradora Vale acaba de comprar uma área de 130 alqueires de extensão para construir um grande aeroporto naquele município com capacidade para receber aviões de carga de grande porte.
De acordo com a fonte, o aeroporto será construído na área localizada entre o centro da cidade e a Vila Feitosa, na zona rural, no sentido do Projeto Sossego.->
Aconteceu na noite de 25 de Novembro/2010 no auditório da Prefeitura Municipal, em Canaã dos Carajás a eleição para a escolha da nova diretoria da LECC (Liga Esportiva de Canaã dos Carajás), onde três chapas participaram da disputa que foram as seguintes:
Unidos Por Um Esporte Justo- Benevaldo Pereira do Nascimento
Esporte Ainda Melhor - Roned Cleiton Silva e Para Moralizar o Esporte- Vanderley Rosa Felipe
Os três candidatos concorreram ao pleito, onde 32 clubes da zona urbana e rural tinham direito a voto, sendo que quatro não compareceram, sequer mandaram representantes (Fluminense, Santa Cruz, Babaçulândia e Três Marias).
A disputa entre os candidatos foi acirrada, sendo que Benevaldo Pereira obteve 14 votos, Vanderley Rosa obteve 11 votos e Roned Cleiton obteve 3 votos.
Assim, Benevaldo foi eleito e se tornou o novo presidente da LECC para o biênio 2010/2011, considerando a eleição, em si, bastante tranqüila e democrática.
Acontecerá na próxima segunda-feira, (29) no Ginásio de Esportes Antonio Chorão, em Canaã dos Carajás a Audiência Pública, para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) relativos ao empreendimento denominado Projeto Ferro Carajás S11D, promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A mineradora VALE principal interessada no projeto a ser desenvolvido, que envolve a lavra e beneficiamento no corpo D da Serra Sul, na Floresta Nacional de Carajás está, em área localizada no município de Canaã dos Carajás.
A audiência tem o objetivo de mostrar a sociedade do município sobre a viabilidade do projeto.
Segundo informações da própria empresa o Projeto Ferro Carajás S11D tem previsão de entrada em operação em 2013, com capacidade para produzir até 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano.
O projeto deverá atingir plena capacidade em 2014 e, então, a produção de minério de ferro da empresa no Pará atingirá a marca de 220 milhões de toneladas por ano.
Na última quarta-feira, 17, foi realizada no auditório da Prefeitura de Parauapebas audiência pública para implantação do programa de pagamento de crédito de carbono por hectare de área conservada ou recuperada na área de preservação ambiental (APA) do Gelado. O evento reuniu produtores rurais, Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), Fundação Vale e autoridades locais.
O programa será implementado pela instituição Brasil Mata Viva, em parceria com a Fundação Vale, visando beneficiar, por meio do Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) os agricultores da APA que assumirem o compromisso de conservar, preservar ou recuperar áreas degradadas.
Segundo a presidente da Brasil Mata Viva, Maria Tereza, é necessário o apoio do gestor das unidades de conservação – ICMBIO, poder público e associações agrícolas para o cumprimento de uma das etapas de implantação do projeto, que deve ser registrado nos Estados Unidos.
De acordo com o projeto, a APA do Gelado possui um estoque de carbono estimado em mais de 2 milhões de toneladas de CO2 e o valor a ser pago ao agricultor por hectare preservado ou recuperado é de R$ 2. 230,97 por um ciclo de 5 anos.
O Chefe da APA do Gelado, Manoel Bezerra, tem boas expectativas em relação ao programa. Segundo ele, a proposta de desenvolver financeiramente uma área de preservação, preservando sempre foi um anseio do ICMBIO e que o pagamento pelos serviços de preservação ambiental é um reconhecimento a quem ocupa e precisa da área.
Para o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Domires Reis, o programa de pagamento de créditos de carbono, de iniciativa da Fundação Vale, é uma forma de compensar os impactos causados ao meio ambiente.
“A parceria do poder público com as empresas é fundamental para alcançarmos o desenvolvimento sustentável. Esperamos que este projeto seja apenas um primeiro passo e que outros sejam dados, no sentido de compensar a degradação que provocamos ao meio ambiente”, destacou o Secretário.
Cerca de 80 agricultores participaram da audiência, que esclareceram dúvidas e puderam manifestar suas opiniões. A proposta de pagamento pelos serviços ambientais agradou aos agricultores, que já no evento, fizeram inscrição ao programa.
Por acordo de lideranças, o projeto de decreto legislativo que autoriza a realização de plebiscito para a criação do Estado do Carajás, que estava incluído na pauta de hoje (18), foi retirado da pauta por falta de quórum.
O vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), que presidiu a sessão extraordinária do Plenário desta manhã, retirou da pauta os dois projetos de decreto legislativo sobre a realização de plebiscitos para a criação dos estados de Carajás e Tapajós (PDC 2300/09 e 731/00). As matérias retornam à pauta na próxima terça-feira, 23.
Os funcionários da Prefeitura de Canaã dos Carajás, que tem a frente o premiado prefeito Anuar Alves (PDT), estão indignados com os constantes atrasos no pagamento dos salários daquele município. Desde o início do ano de 2010 que o salário do funcionalismo público municipal não é pago no quinto dia útil, como manda a lei.
Os pagamentos, segundo informado, só estão sendo liberados entre os dias 15 e 20 de cada mês, causando vários aborrecimentos e despesas com juros ao funcionalismo local, um verdadeiro desrespeito com quem faz o município andar.
Seria bom os senhores Ademirson Alves Borges, da Secretaria Municipal de Finanças – SEFIN, Cristiano Moreira de Souza, da Secretaria Municipal de Gestão e Planejamento – SEGESP – e o próprio prefeito colocarem as suas barbas de molho. Atraso no pagamento de salários ao funcionalismo público está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e pode culminar em novo bloqueio das contas da PMCC e até no afastamento do prefeito por improbidade administrativa, para tanto basta ao Ministério Público Estadual ou Defensoria Pública ajuizarem uma Ação Civil Pública com Obrigação de Fazer, comprovarem os fatos e a dor de cabeça dos senhores gestores aumentará um bom bocado.
Uma prefeitura onde entram mensalmente tantos recursos como a de Canaã dos Carajás não tem motivos, além da irresponsabilidade e incompetência, para atrasar sistematicamente os salários.
Alcançar metas pré-estabelecidas pode ser muito simples se você seguir alguns passos básicos. O mais importante é ter um plano e um orçamento.
Um orçamento é uma radiografia de seu estado financeiro; ele lhe permite ter um controle de suas finanças e identificar exatamente em que você está gastando seu dinheiro. Dessa maneira, você poderá definir prioridades e fazer as mudanças necessárias.
A preparação de um orçamento também lhe ajudará a comprar de forma mais inteligente, já que permite planejar para comprar aquilo que deseja.
Conhecer suas finanças pessoais e as de sua casa pode ajudá-lo a proporcionar uma vida melhor e mais satisfatória para você e sua família, além de um futuro mais estável.
Crie um plano
O planejamento por si só não mudará sua forma de gastar dinheiro, mas mostrará onde é necessário fazer mudanças.
Calcule o que você pode gastar
Estabeleça metas para poupar
Determine quais gastos são necessários e quais podem ser reduzidos
Por onde começar?
Para começar, reúna as informações. Reúna os registros de todos os seus rendimentos e despesas, como:
Qualquer conta e recibo de dinheiro vivo
Qualquer recibo de cartão de crédito
Qualquer extrato de cartão de crédito
Depois de ter calculado o quanto você ganha e o quanto você ganha, você terá uma perspectiva de sua situação. Caso suas despesas sejam superiores aos seus rendimentos, você precisa gastar menos. Pague suas contas com seus rendimentos – e não com seu crédito. Você não deve usar um cartão de crédito para cobrir um déficit em dinheiro vivo – seu débito crescerá e se transformará em uma dívida.
Despesas fixas X despesas variáveis
Existem dois tipos de despesas: as fixas e as variáveis. Ao preparar seu orçamento, você deve identificá-las e classificá-las nessas duas categorias. Dessa forma, você poderá fazer as modificações necessárias em seus hábitos de consumo.
Despesas fixas: Despesas pagas todos os meses, como aluguel e comida. Esses são gastos que você realmente não consegue alterar.
Despesas variáveis: Despesas que você pode mudar de um mês para outro – como sair para comer, ou comprar roupas e ingressos de cinema, entre outros.
Convidados pela assessoria de imprensa da Colossus Minerals Inc, parte da imprensa da região de abrangência do Projeto Serra Pelada, desenvolvido pela parceria Colossus Minerals Inc e Cooperativa Mista dos Garimpeiros de Serra Pelada – COOMIGASP - esteve visitando o local das obras para conhecer o projeto.
Segundo informou o engenheiro Luciano Alves de Souza, assessor da diretoria Colossus, há cinco anos a mineradora vem investindo em Serra Pelada, disponibilizando cerca de R$30 milhões somente em pesquisas, fato que vem justificar a afirmação de que o Projeto Serra Pelada é viável economicamente. A empresa pretende investir US$120 milhões até o final de 2011,quando o projeto começará a dar retorno.
Luciano Souza afirma que, segundo estimativa da mineradora, a cada tonelada de material mineral, serão apuradas 7 gramas de ouro. Ainda segundo o assessor, o garimpo de Serra Pelada apresenta peculiaridades diferenciadas, já que o material estéril é muito pouco, sendo praticamente o obtido quando da abertura do túnel de acesso à mina.
Esse túnel, que culminará na mina de extração, estará a cerca de 500 metros de profundidade e terá 3.930 metros de comprimento, parte sustentado por estrutura em aço e concreto e outras pelas rochas naturais do local. Hoje ele tem apenas 50 metros, todavia, quando da visita, a mineradora estava recebendo duas máquinas de perfuração que custaram cerca de 3,6 milhões de dólares, e são conhecidas como tatuzão, que farão a perfuração de aproximadamente 20 metros por dia, adiantando o trabalho.
Em conjunto com a escavação do túnel e muito próximo da sua entrada, a mineradora prepara a estrutura para beneficiamento do material retirado das profundezas do antigo buraco da lavra de Serra Pelada. Segundo Luciano Souza, não haverá impacto ambiental, já que a área onde funcionará o projeto já havia sido impactada quando do funcionamento do garimpo manual. A mineradora separou para o projeto uma área à céu aberto de 60 hectares, o restante do projeto será totalmente subterrâneo e poderá alcançar toda a área de domínio da COOMIGASP, de 700 hectares.
A assessoria da Colossus nos levou até o túnel em construção. Dentro dele, imaginei o futuro daquela imensa obra, pronta, os caminhões e máquinas trabalhando dentro dela gerando divisas para o município. Logo me veio à cabeça, algo que me fez ver que o homem, e os avanços tecnológicos, são capazes de quase tudo. Imaginando o projeto já em sua fase operacional, concluí que ali estavam nos apresentando realmente um projeto economicamente viável. Pra quem conheceu o famoso garimpo de Serra Pelada em seu auge e se lembra de como era, à época da cava manual, com cerca de 100 mil homens embrenhando-se tal qual formigas pelas ruelas de chão batido e escadas improvisadas para a retirada do material, projetando aquela imagem do túnel, certamente pode concluir o tamanho que é o projeto Serra Pelada.
Interroguei o engenheiro da Colossus sobre a participação dos garimpeiros no projeto. Cerca de 80% da mão de obra operacional utilizada no projeto Serra pelada será feita com ex-garimpeiros. Hoje eles são pedreiros, ajudantes, soldadores, técnicos ambientais, entre outros, e ocupam outras tantas profissões necessárias ao bom andamento dos trabalhos. Esse foi o acordo, o uso preferencial de mão de obra local. Já há inclusive um projeto para qualificação do garimpeiro para profissões conforme a necessidade da mineradora.
Existe por parte da Colossus e da COOMIGASP a preocupação com o meio ambiente e com a execução da obra em parâmetros ecologicamente aceitáveis. A mineradora está mantendo um viveiro de mudas próximo à mineração onde quer distribuir mudas de 32 espécies nativas da região para quem quiser reflorestar, dando toda assistência para tal.
A distribuição de renda é outro tema que o Projeto Serra Pelada levou em conta. O acordo aprovado em assembleia pela COOMIGASP prevê que a Colossos repasse um percentual pré-determinado para a sócia que redistribuirá aos garimpeiros associados. Luciano Souza fez questão de dizer que a Colossus não tem vínculo algum com o garimpeiro ou ingerência sobre a COOMIGSP, até porque não teria condições técnicas para tratar pessoalmente com cada um dos 42 mil que compõem a cooperativa, mas que respeita e acata todas as decisões discutidas nas assembleias pelos associados.
Se daqui a alguns anos esse projeto trará lucro aos garimpeiros, só o tempo dirá. Nele fica a certeza de que algo está sendo feito em prol de dezenas de milhares de garimpeiros de Serra Pelada, homens que no passado apostaram todas as suas fichas na tentativa de alcançar o ouro, de bamburrar e fazer a independência financeira. Hoje essa realidade é outra! A Colossus, de forma cristalina, vem mostrando que a ilusão do eldorado não passou de sonho para a grande maioria.
Quem sabe essa parceria possa trazer de volta a dignidade para dezenas de milhares de garimpeiros espalhados por esse Brasil. Nessa visita, na qual tive a oportunidade de rever Serra Pelada, e me lembrar daquele tempo árduo de luta pela subsistência, pelo que deu pra ver é que, a eles, garimpeiros, essa parceria me parece ser a melhor alternativa.